eSports não é brincadeira... dinheiro, treinamento e promessas para o Brasil

No Brasil, os eSports são a febre do momento e têm atraindo uma legião de fãs para o segmento

 Há alguns anos os chamados eSports não eram levados a sério. Eram quase que desconhecidos no Brasil, sendo considerado uma modalidade de nicho e com poucos participantes.

Mas, hoje, eles atraem uma legião de jogadores e espectadores, tendo no Brasil um dos seus principais mercados. O game League of Legends, mais conhecido como LoL, que chegou ao país em 2012, foi o responsável por impulsionar o segmento de eSports por aqui. Veja como está o mercado neste artigo que a KTO casa de apostas preparou pra você.

O Brasil é um dos mercados alavancados por jogadores, players de jogos eletrônicos, plataformas de streaming e ligas, ficando atrás somente da China, América do Norte, Europa Ocidental e Índia. 

Só aqui, são mais de 75 milhões de jogadores, que consomem jogos, assinaturas, outros produtos e acessórios. A receita dos eSports no Brasil chegou a 1,6 bilhão de dólares em 2019 e tem um potencial ainda maior de crescimento!

O potencial de mercado é tão alto que clubes do futebol brasileiro como Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e Santos têm apostado no segmento. Empresas como Coca-Cola, Unilever, Vivo e BMW também têm investido nesse segmento, que promete crescer, e muito.

Principais games e competições do Brasil

O League of Legends, considerado a modalidade mais popular de eSports, são aqueles games que envolvem estratégia com elementos de ação.

O responsável pelo reconhecimento dos eSports no Brasil, também é dono da maior competição de jogos eletrônicos do país, o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), disputado desde 2012.

Outro game que caiu no gosto dos brasileiros é o Free Fire, que entra na modalidade de Battle Royale, em que um player ou uma equipe tem que sobreviver a um confronto.

Desde 2019, a Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) reúne as principais equipes de Free Fire do Brasil. Além disso, o Estádio do Pacaembu anunciou recentemente a construção da maior arena voltada ao gênero Battle Royale do país, com capacidade para 2 mil torcedores.

O Counter Strike se firmou no Brasil nos tempos das lan houses, onde começaram os primeiros torneios, sendo considerado o game mais tradicional por aqui.

A modalidade se encaixa na dos jogos de tiro em primeira pessoa, e os jogadores podem competir no CLUTCH Circuit, que é o campeonato mais importante da categoria e reúne as principais equipes do país.

No país do futebol, não poderia faltar um game voltado a esse gênero. É o caso do FIFA, que já tem até equipes virtuais licenciadas formadas por clubes brasileiros.

Além disso, a Liga nacional de Futebol Eletrônico (LNFE) foi organizada para promover o futebol eletrônico e reúne os melhores players do país.

Para não perder nenhuma partida importante, confira a tabela dos principais campeonatos nacionais e internacionais:

Brasileiros que mais faturaram em competições

Além de ser um dos maiores mercados de eSports do mundo, o Brasil também é um dos países que mais faturam em competições.

O Counter Strike é um dos jogos mais competitivos do país, além de ser a modalidade com os jogadores que mais faturaram em competições.

Os três players que mais receberam com o Counter Strike fazem parte do MIBR (Made in Brazil), organização brasileira que atua nas competições nacionais e internacionais do game.

Encabeçando a lista está Gabriel “FalleN” Toledo, que já angariou 911,1 mil dólares (cerca de R$3,5 milhões) como player do Counter Strike.

Em segundo no ranking está Epitácio “TACO” de Mello, com um faturamento de 907,3 mil dólares (R$3,5 milhões). E em terceiro temos Fernando “fer” Alvarenga, que lucrou 898,4 mil dólares (R$3,4 milhões) no game.